quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De volta das cinzas...

Bem. Foi-se mais de um mês e nada de eu escrever aqui. E nem desculpa eu tenho. Saí da Gameloft de vera e estou oficialmente desempregado, ou seja, tempo livre não falta, né? Vamos fazer uma atualizada rapidinha sobre tudo que rolou nesse mês de ausência.

Fui ao Delta do Tigre, aqui pertinho de Buenos Aires. É um lugar lindo. Praia de rio, mas praia. A parada é que tem umas cabañas, que são como os bons evelhos chalés que tem lá em Porto de Galinhas. O lugar é super tranquilo, legal mesmo. Me deu vontade de morar lá, uma vontade que, soube depois, Pupi compartilha... E finalmente provei um churrasco decente, feito pelo Aníbal, dono da cabaña que eu e Pupi alugamos. Muito bom, apesar da ausência da Picanha Argentina que, diga-se de passagem, é um corte que nem existe aqui, pode?

Sigo procurando emprego em alguma empresa daqui. Apareceu uma oportunidade irrecusável em Recife (agora que não posso, nem quero, voltar aparece, né, filhos da puta?!), mas eu recusei. Então, por enquanto, sou desempregado profissional.

A coisa boa é que o tempo que me sobra me permite trabalhar em coisas pessoais que andavam meio abandonadas. Primeiro, estou vendo com Makako, uma idéia de botar pra frente um selo independente para publicar jogos, ainda é uma idéia meio infante, mas promete. Segundo, voltei a escrever, agora em castellano. Estou trabalhando num conto para enviar a um concurso da prefeitura de San Isidro, na Grande Buenos Aires, que me indicou Pupi. Também promete e, historicamente, nunca entrei num concurso para sair dele com menos de terceiro lugar. Foda é foda. Corre na família. Terceiro, comprei uma Ocarina e tô aprendendo a tocá-la. Me senti numa vibe meio Rafoso, mas tudo bem. É um instrumento interessante e, caso não consiga emprego, posso ir tocar pros turistas na feirinha de San Telmo, pra inteirar os gastos do mês...

Fora isso, conheci a família toda de Pupi. Já conhecia três dos seis irmãos, mas rolou um aniversário da sobrinha e, pronto, conheci a galera toda, inclusive o sogrão, que parece ligeiramente com o Paulo Coelho. No mais, o namoro segue firme e forte. Ela ainda não sacou no que está se metendo, nem percebeu que o namorado dela é, como dizem aqui, um pelotudo.

Por último, encontramos com Marina, vulgo Mariana, de Tia Andréa, que está aqui estudando espanhol e ela se tornou a primeira da família a conhecer Pupi. Foi bem legal. Agora só resta esquemar a prima com um Argentino buena onda ou, como dizem lá na terra dela CB, ou seja, Sangue Bom.

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