quinta-feira, 11 de junho de 2009

Croissant na cidade das formigas

Hoje encontrei algo sensacional: croissants. Explico. Aqui, na cidade das formigas, tudo é doce. Sim, quando digo tudo é TUDO MESMO, em maiúscula e negrito. Em toda esquina tem uma confeitaria e mesmo nos cafés, onde no Brasil se encontram coisas doces e salgadas, só vemos doces. Até os croissants, que aqui eles traduzem o nome e chamam de medialunas. Rafael, colega de trabalho e brasileiro também, tinha comentado, quando reclamei que os croissants eram doces, que "existe um croissant salgado, mas ele só é menos doce".

Pois bem... Hoje, meio que por acaso, descobri medialunas salgadas, mas salgadas de verdade, sem açúcar nenhum. Tudo começou com a fantástica falha do meu despertador em tocar. Acordei sozinho, vi que estava claro lá fora e levantei no susto, atrasado pra cacete. Eu entro no escritório às 8h, eram 7h50. Saí nas carreiras e decidi tomar café no meio da rua para chegar a tempo.

Entrei num café na Av. Córdoba, vi umas medialunas que, estranhamente, não brilhavam e perguntei de que eram. O mozo (pronuncia-se moço), que é como chamam garçom aqui, fazendo com que me sinta de volta à adolescência cada vez que chamo um, explicou que eram "de grasa", ou seja, de manteiga. Perguntei, "sin azúcar?" e ele fez que sim e me mostrou as doces.

Cheguei um pouco atrasado, mas valeu a pena pela descoberta. Agora posso comer croissants, ou melhor, medialunas de grasa.

O pior é que toda vez que o cara falava "de grasa", que se pronuncia "de graça", eu tinha que me segurar para não fazer a piada que ele não ia entender: "De graça? Então me dá 20!". Eu sei que eu sou tabacudo, mas fazer o quê?!

No trabalho, continua a maratona... E a temperatura começa a baixar.

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