sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Semana boa

Essa semana foi relax... Tô esperando a bomba chegar, mas até agora segue tranquila. Consegui confirmar a reserva do apê pra Painho e Mainha, terminei o conto para o concurso -- e já entreguei -- e eu e Pupi, apesar de estarmos meio doentes, seguimos bem.

Hoje foi um dia meio corrido. Passei a manhã terminando o conto, que entreguei as 14h30. De lá vim correndo de volta pra capital (o concurso é organizado pela prefeitura de San Isidro, que, apesar de estar na Grande Buenos Aires, é meio longe) para fazer uma entrevista na Vostu, uma empresa de jogos americana que tem estúdios aqui e no Brasil. A entrevista foi bem. Além disso, recebi o teste para uma vaga de tradutor e editor português-inglês na Gameloft. Respondi o teste e já enviei de volta. Sigo esperando os contatos de outras empresas daqui, mas a galera de RH é meio lenta, o que parece ser uma tendência mundial, porque desde quando eu tava tentando algo na Inglaterra era assim.

Fora isso, amanhã completamos 3 meses de namoro. Tudo bem, tudo bem, começo de namoro é assim mesmo: tudo é perfeito e maravilhoso. Mas é bom lembrar que tempo de namoro é relativo. Quando vocês tem 21 anos, 3 meses é nada. Quando você tá com quase 40, 3 meses é uma vida. Não parece que é tão pouco tempo. Até porque, nessa idade as expectativas aparecem mais rápido, os planos idem. Mas optamos por ir devagar e sempre. Ainda assim, parece uma vida.

Parabéns para nós, Pupita!

domingo, 22 de agosto de 2010

Imobiliárias do Capeta e Castanholas Efêmeras

Como não podia deixar de ser, já que estou em constante peleja com o Universo (Ah! Vocês pensaram que tinha acabado?!), algumas coisas que escrevi na Sexta a noite não saíram assim muito como o planejado...

Primeiro, o cara da imobiliária me ligou para informar que o apartamento que estava livre e que eu havia reservado já estava ocupado mas o dono não havia informado a imobiliária. De saída, já é uma cagada, né? Porra! O cara da imobiliária tem uma única função, que é encontrar pessoas para os apartamentos desocupados. O MÍNIMO que se espera de um imbecil desses é que SAIBA quais os apartamentos estão desocupados ou pelo menos VERIFIQUE antes de reservar pra mim. Mas, bem... O cara me sugeriu outros e eu, Painho e Mainha escolhemos um e pedimos para reservar. Agora é esperar que não hajam mais surpresas, que seria o cúmulo da idiotice já que o próprio cara sugeriu esse, né?

Segundo, a noite romântica espanhola, regada a vinho, comida mediterrânea e muito Flamenco foi pro beleléu. Passei o dia ligando pros caras e nada de atenderem e quando consigo falar com alguém, me dizem que desde o dia anterior já não tinham mesas livres. Pois é... O Flamenco como sempre decepcion... Ah, não, esse é o Flamengo. Esquece!

Mas bem... Seguimos com o Plano B, sugerido por Pupi, que terminou sendo totalmente perfeito, e fomos comer fondue no La Rosadita, um restaurante de fondue muito gostosinho que fica em Palermo.

Fora isso, este fim de semana passei estudando un livro sobre História do Tango, que Pupi não só conseguiu para mim como marcou todos os trechos importantes para eu ler que são relacionados com a pesquisa que estou fazendo para o conto que vou mandar pro concurso. Ou seja, além de se superar como namorada, ainda fazemos um timão no lado literário.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dia morno...

Hoje foi um dia fraquinho. Por um lado surpreendeu, já que dormi bem, acordei descansado, apesar de todo o estresse mental com a estória do emprego. Acho que o fato de ter a alternativa de tocar Ocarina pros turistas em San Telmo surtiu efeito e me deixou mais relaxado. Ou foi a saída meio-família de ontem...

Fora isso, nada de novo. Sigo aqui no covil, o pessoal das empresas não me responde e eu sigo buscando e me estressando com isso.

Agora à noite eu e Pupi vamos num tablao flamenco. Explico. É uma parada de jantar enquanto a galera faz show de música e dança flamenca. Obviamente o cardápio é espanhol. O lugar se chama Tiempo de Gitanos e parece que tanto a comida quanto os shows são legais. Depois eu conto.

Fora isso, sigo com os preparativos para a chegada de Painho e Mainha, que vêm visitar-nos no feriadão de 7 de Setembro, com a possível, mas não confirmada, presença de Rafael, que, como todos sabemos, só vai confirmar qualquer coisa dois dias antes. Hoje consegui reservar o apartamento pra eles, mas só relaxo quando fizer o depósito de reserva, porque o outro que tava reservado foi desconfirmado hoje quando eu liguei pra saber notícias. Ou seja, se eu não ligo, a filha da puta nem me dizia nada, né? Cada uma que me aparece...

Bem, por hoje é só, pessoal!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De volta das cinzas...

Bem. Foi-se mais de um mês e nada de eu escrever aqui. E nem desculpa eu tenho. Saí da Gameloft de vera e estou oficialmente desempregado, ou seja, tempo livre não falta, né? Vamos fazer uma atualizada rapidinha sobre tudo que rolou nesse mês de ausência.

Fui ao Delta do Tigre, aqui pertinho de Buenos Aires. É um lugar lindo. Praia de rio, mas praia. A parada é que tem umas cabañas, que são como os bons evelhos chalés que tem lá em Porto de Galinhas. O lugar é super tranquilo, legal mesmo. Me deu vontade de morar lá, uma vontade que, soube depois, Pupi compartilha... E finalmente provei um churrasco decente, feito pelo Aníbal, dono da cabaña que eu e Pupi alugamos. Muito bom, apesar da ausência da Picanha Argentina que, diga-se de passagem, é um corte que nem existe aqui, pode?

Sigo procurando emprego em alguma empresa daqui. Apareceu uma oportunidade irrecusável em Recife (agora que não posso, nem quero, voltar aparece, né, filhos da puta?!), mas eu recusei. Então, por enquanto, sou desempregado profissional.

A coisa boa é que o tempo que me sobra me permite trabalhar em coisas pessoais que andavam meio abandonadas. Primeiro, estou vendo com Makako, uma idéia de botar pra frente um selo independente para publicar jogos, ainda é uma idéia meio infante, mas promete. Segundo, voltei a escrever, agora em castellano. Estou trabalhando num conto para enviar a um concurso da prefeitura de San Isidro, na Grande Buenos Aires, que me indicou Pupi. Também promete e, historicamente, nunca entrei num concurso para sair dele com menos de terceiro lugar. Foda é foda. Corre na família. Terceiro, comprei uma Ocarina e tô aprendendo a tocá-la. Me senti numa vibe meio Rafoso, mas tudo bem. É um instrumento interessante e, caso não consiga emprego, posso ir tocar pros turistas na feirinha de San Telmo, pra inteirar os gastos do mês...

Fora isso, conheci a família toda de Pupi. Já conhecia três dos seis irmãos, mas rolou um aniversário da sobrinha e, pronto, conheci a galera toda, inclusive o sogrão, que parece ligeiramente com o Paulo Coelho. No mais, o namoro segue firme e forte. Ela ainda não sacou no que está se metendo, nem percebeu que o namorado dela é, como dizem aqui, um pelotudo.

Por último, encontramos com Marina, vulgo Mariana, de Tia Andréa, que está aqui estudando espanhol e ela se tornou a primeira da família a conhecer Pupi. Foi bem legal. Agora só resta esquemar a prima com um Argentino buena onda ou, como dizem lá na terra dela CB, ou seja, Sangue Bom.