sábado, 30 de maio de 2009

Sábado perfeito!

Hoje eu pretendia, finalmente, colocar algumas fotos aí na coluna do lado. Aproveitar o Sábado e conhecer os pontos turísticos, passear, etc. FAIL! Desde cedo tá uma chuva dugarai e um frio totalmente do mal. É o bom e velho Murphy que não falha nunca! Está fazendo um frio de 9 graus aqui, porém, com o vento a sensação térmica cai vertiginosamente. E aqui venta MUITO.

Ainda tentei sair e olhar umas coisas. Fui na área da Rua Lavalle, uma versão argentina da Rua do Imperador, mas começou a chover demais e desisti. Talvez amanhã eu consiga...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Morgação...

Sexta-feira morgada no estúdio. Quase nada para fazer ainda, mas é normal o começo ser assim. Já já estaremos fazendo hora extra para terminar as coisas nos prazos. Hoje começaram minhas aulas de Espanhol (na verdade de Castellano, porque o que eles falam aqui tá longe de ser Espanhol...), pagas pela empresa, claro. Serão sempre às Sextas, entre 13h30 e 15h, o que é ótimo, já que Sexta é aquele dia que ninguém tem mais saco para trabalhar, certo? Melhor que isso, só se fossem das 15h30 às 17h, que já emendava com minha saída...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conversa e Paintball!

Hoje não tivemos expediente no estúdio, pelo menos não para a área de criação, pois tivemos o Creations Workshop 2009, um evento que, pelo que entendi, acontece anualmente na Gameloft Argentina e serve para fazer um balanço do ano anterior (Onde estávamos, onde estamos agora e para onde vamos) e discutir coisas do estúdio com toda a equipe. O workshop aconteceu no Urban Paintball Extremo, um campo de paintball top aqui de Buenos Aires, e durou toda a manhã.

O resto do dia nós passamos jogando paintball, que ninguém é de ferro! Nada como dar uns tiros de tinta nas pessoas para fortalecer as relações sociais no escritório... Até agora estou com três hematomas de tiros à queima-roupa, mas posso dizer que tive sorte, a maioria está pior (principalmente os producers, que sempre são "marcados" neste tipo de evento). Além disso, as pernas tão me matando, mas, também, um cara ocioso como eu de repente vai correr, pular agachar e trocar tiro por não sei quanto tempo... Tinha que ter um impacto, né?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre o estúdio

Como ainda não falei sobre o trabalho e quase todo mundo que falou comigo me perguntou sobre isso, vou falar um pouquinho do estúdio. O lugar é gigante e tem, fácil, umas 300 pessoas, além de uma puta estrutura, diferente do que estávamos acostumados em São Paulo: são dois andares, cada um com uma copa e máquinas de café, refrigerante e snacks (em sua maioria doces e muito alfajor que o povo daqui é meio psycho em relação a coisa doce). As máquinas funcionam com um cartãozinho de chip, parecido com o antigo passe-fácil, que são carregados com 30 pesos por mês, o que dá um pouco mais de um café por dia (0,85 pesos), mas que já é alguma coisa.

Fora a estrutura física, o estúdio tem um plano de benefícios, chamado Gameloft+ que dá descontos em uma porrada de coisas, como cinema, lanchonete, plano de celular, etc. Ou seja, é um estúdio muito mais na linha CESAR/Meantime, que estávamos acostumados, do que na linha Gameloft São Paulo.

As pessoas são bem amistosas, ao contrário da imagem que pintam dos argentinos aí no Brasil, e isso não é só no estúdio. É comum as pessoas cumprimentarem você na rua, coisa mais que rara em Recife ou São Paulo.

Quanto ao trabalho propriamente dito, tá tudo muito devagar. Ainda não tenho um projeto meu mesmo, mas estou ajudando um outro designer (diseñador de juegos, aqui) num jogo bem interessante, mas que não posso comentar por causa da confidencialidade. O bom é que o estúdio aqui é concentrado em iPhone, não em K800, como era o de São Paulo, o que significa que estarei desenvolvendo jogos mais complexos e legais do que os que eu costumava fazer.

Bem... Isso é tudo sobre o estúdio por enquanto. A propósito, que está acompanhando sabe que esta postagem não estava aqui na quarta mesmo, mas, como não deu tempo de sentar e escrever esses dias, tô publicando retroativamente para ficar organizado.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Choque cultural e mais reconhecimento

Primeiro dia de trabalho, primeiro choque cultural. Aqui as pessoas se cumprimentam com um beijo só, não dois. Até aí não é novidade, já que já tinha visto isso em São Paulo, porém, aqui quando digo "as pessoas" são "todas as pessoas", ou seja, homens também cumprimentam homens assim! Mesmo eu tendo visto acontecer algumas vezes antes de acontecer comigo, não tem como não "travar" na primeira vez. Deve ser mais uma das coisas que os Italianos trouxeram, assim como o ciao que todos usam e os traços físicos que fazem com que as pessoas em Buenos Aires sejam aquelas com menos "cara de índio" em toda a América Latina hispanófona...

Choques culturais à parte, continuo minhas explorações pela região. Hoje descobri que é foda de achar um adoçante sem sacarose ou açúcar, a maioria mistura um dos dois com adoçantes artificiais, o que me ferra. Depois de rodar o bairro, achei um que servia, mas era líquido, não em pó. Continuarei as buscas depois. Também não encontrei uma única padaria na área, nem podia pedir informações já que não sabia como é padaria em espanhol até olhar no Google quando cheguei em casa. Amanhã descobrirei onde tem uma droga de uma Panadería. A coisa boa é que, enquanto perambulava atrás de adoçante e pão, achei uma loja de produtos naturais, que tinha bastante coisa diet, inclusive sucrilhos (na verdade um cereal natural igual a ele, só que sem açúcar)!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

¡Llegué Muchachos!

Cheguei em Buenos Aires e, em pleno outono, a cidade tem tantos tons de cinza que São Paulo poderia ser considerada uma cidade colorida. A região em torno do aeroporto de Ezeiza tem um quê de área rural do interior da Europa, daquelas que a gente vê nos filmes com fazendinhas, eucaliptos, cercas de madeira e o trator estacionado junto do silo, mas a medida que avançamos na rodovia super-power-fucking grande essa imagem vai ficando para trás.

Pedágio aqui é bóia. O cara que me pegou no aeroporto passou em três cancelas, nos 20 minutos de trajeto até o apê onde vou ficar, mostrando que pedágio é outra coisa de que o paulistano reclama de barriga cheia.

O casario antigo da cidade é muito bonito e os prédios grandes que pude ver no caminho -- Congresso Nacional e o Ministério da Educação -- são belíssimos e no mesmo nível de imponência dos prédios da Praça da República, como o Palácio da Justiça.

No mais, não deu tempo de ver muita coisa ainda, nem tirar fotos. Passei o dia desempacotando as coisas, comprando mantimentos e me localizando: andei pelo bairro e fui até o escritório da Gameloft, pra saber o caminho. No passeio vi o Obelisco, que é bem legal também, mas não estava com a câmera, então, fico devendo esta foto também.